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Pensamento e fotografia

[30.11] A foto e a grafia
de Manoel de Barros 

A maior distância entre dois pontos é o tédio. A melhor é Manoel de Barros. A fotografia desliga pontos. De vista. De prosa. De poesia. A proposta dos nossos encontros é mergulhar em alguns pensamentos do escritor brasileiro, nos perdendo em reflexões sobre a produção e o consumo fotográfico no contemporâneo.
Formato

Online
e ao vivo 
(em direto)

Data de início

30 de novembro

Duração

4 semanas
4 aulas de 2h
8h/aula

Opções de pagamento

Pix
Boleto bancário
Cartão de crédito

Investimento


R$380

Horários

quintas-feiras
[BR] 19h às 21h
[PT] 22h às 00h

Para pagamentos via Pix ou boleto, envie um email para [email protected]

Este curso integra o projeto Passaporte Cultural, no qual, ao pagar uma mensalidade de R$160/€31, como Netflix ou Spotify, você tem acesso a todo o cronograma de cursos do Espaço f/508 de Cultura.
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Cronograma completo

Encontro 01 - A imagem não é mentira. É invenção.
A fotografia como máquina de inventar realidades, existindo onde as palavras faltam e onde a utopia é necessária. Deixando o legado mais importante para que possamos continuar nosso caminho: o espanto.

Encontro 2 - Inspiração? Só conheço de nome.
A fotografia é o belo trabalhado. Não é bonita. É bela. Não é um padrão estabelecido e determinado. É fazer as pequenas coisas celestiais. Fazer do mundo imenso. Belo não é criar, é achar. O processo criativo é um não-processo. Não pode ser nem o raio de inspiração tampouco o resultado de uma metodologia organizada em estágios mentais descritos em livros, como receitas de pudim. Fotografia não é pudim. É modo de ver. É voar para fora das asas.

Encontro 3 - Não quero dar informação. Quero dar encantamento.
Apenas na monocultura das mentes há uma resposta certa, precisa e morta. No abraço do contraditório não cabe a mediocridade da fôrma. Da in(forma)ção. Há muitos fotógrafos que estão aí para ver. Muitas fotografias que insistem em rever. Mas o mundo está sempre carente de imaginação. E do tipo de gente que transvê. Como disse Manoel, é preciso transver o mundo.

Encontro 4 - De dentro de mim não saio nem pra pescar.
Você é tão especial que merece que seu trabalho tenha na sua memória a matéria prima. Você é tão comum, que não precisa se preocupar de estar sendo narcisista em suas escolhas. Estamos todos juntos na dificuldade de encontrar quem nos fez.  Fotografar, portanto, é o desafio de estar presente diante do espelho, encarando os diálogos que nos atravessam e compartilhando as discussões que perdemos.
“(...) Fotografei o perdão.
Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa.
Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre.
Por fim eu enxerguei a Nuvem de calça.
Representou para mim que ela andava na aldeia
de braços com Maiakovski — seu criador.
Fotografei a Nuvem de calça e o poeta.
Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa
mais justa para cobrir a sua noiva.
A foto saiu legal."

MANOEL DE BARROS
O fotógrafo

Inclui certificado

Todas as formações do f/508 incluem certificação mediante participação nas aulas

Acesso às gravações

Todas as aulas online do f/508 são gravadas e fornecidas pelo período de 6 meses. 

Público alvo

Curiosos e interessados em artes visuais, fotografia. literatura, poesia e imagem

Pré-requisitos

Não é necessário nenhum conhecimento prévio para fazer parte deste grupo

Carlos Denisieski 

Fotógrafo, designer, pesquisador
Bio
Formado em Comunicação Social com pós-graduação em fotografia, Carlos Denisieski é fotógrafo, artista visual e professor. 
Nascido em 1972, na cidade do Rio de Janeiro, vive em São Paulo desde 2022. Seu trabalho tem como foco o estudo do comportamento contemporâneo, usando a fotografia como ferramenta de pesquisa e transformando esse aprendizado em palestras, aulas e cursos nas áreas de comunicação, antropologia visual, criatividade e storytelling. Ao longo de quase duas décadas em sala de aula, foi professor no Senai-Cetiq, Instituto Europeu de Design, Fundação Dom Cabral, ESPM e Perestroika; além de treinamentos e palestras para Nike, Boticário, Banco do Brasil, Bradesco, Tribunal de Contas da União, Globo, CNI, Bodytech, WeWork, Natura, Melissa, TikTok, Vale, Petrobras, TNC -The Nature Conservacy entre outras empresas e instituições.
Como fotógrafo, passou pelo fotojornalismo, moda e publicidade antes de se dedicar ao seu trabalho atual de documentarista. Como artista visual, trabalhou no principais escritórios de design do país, como Ana Couto, Tatil e Crama. No seu último trabalho, antes de abrir seu próprio estúdio, coordenou a comunicação visual da Reserva, marca carioca de moda masculina.
Em 2015, abriu a Macaco Ciano, um estúdio de comunicação que atuou em diversas áreas. Em 2023, a Macaco Ciano passa a se chamar Olharis, uma produtora que trabalha apenas com temas socioambientais, criando aulas, palestras, livros e filmes para esse mercado.
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