A escuridão é um canvas em branco para a criatividade. Quando não podemos ver, imaginamos. Na infância, criamos terríveis monstros na penumbra; na idade das trevas, inventamos teorias fantásticas para explicar o mundo à nossa volta. Luz é metáfora de conhecimento, enquanto a sombra, de ignorância.
É na noite onde espreita o desconhecido, e nós temos medo. Luz bondosa, trevas malignas; luz é vida, treva é morte. Com isso, o escuro, apesar de assustador, nos dá infinitas oportunidades de refletirmos sobre as dicotomias sempre presentes na filosofia e na arte. É óbvio que sem trevas não há luz, e também sem ausência não há presença e sem vazio não há cheio.
A fotografia é síntese dessas dicotomias. Ela é a recuperação do que perdemos, do que esteve lá e que não está mais. A fotografia é tábua de salvação para nós, humanos temerosos da iminência da perda, do escuro da falta de memória.
É na noite onde espreita o desconhecido, e nós temos medo. Luz bondosa, trevas malignas; luz é vida, treva é morte. Com isso, o escuro, apesar de assustador, nos dá infinitas oportunidades de refletirmos sobre as dicotomias sempre presentes na filosofia e na arte. É óbvio que sem trevas não há luz, e também sem ausência não há presença e sem vazio não há cheio.
A fotografia é síntese dessas dicotomias. Ela é a recuperação do que perdemos, do que esteve lá e que não está mais. A fotografia é tábua de salvação para nós, humanos temerosos da iminência da perda, do escuro da falta de memória.



