Pensamento 

[06.10] Fotografia, morte ou coisa parecida

O curso é um caminho de quatro encontros envolventes que exploram o impacto da fotografia como uma ferramenta de reflexão contemporânea. Sob a orientação póstuma de convidados como Roland Barthes, Susan Sontag, John Berger e Belchior, os participantes serão conduzidos por uma profunda análise da fotografia como um meio de compreender o mundo. Os temas variam desde a função da fotografia como instrumento de memória e luto até a estética versus anestesia, promovendo uma imersão profunda na fotografia e suas nuances reflexivas. 
Formato

Online
e ao vivo 
(em direto)

Data de início

6 de outubro

Duração

4 semanas
4 aulas de 2h
8h/aula

Opções de pagamento

Pix
Boleto bancário
Cartão de crédito

Investimento


R$380

Horários

sextas-feiras
[BR] 19h às 21h
[PT] 23h às 01h

Para pagamentos via Pix ou boleto, envie um email para [email protected]

Todas as fotos são memento mori. Tirar uma foto é participar da mortalidade, da vulnerabilidade e da mutabilidade de outra pessoa (ou coisa). Precisamente por cortar uma fatia deste momento e congelá-lo, toda foto testemunha a dissolução implacável do tempo (…). A fotografia é simultaneamente uma pseudo-presença e um sinal de ausência.

SUSAN SONTAG
em 'Sobre Fotografia'
Este curso integra o projeto Passaporte Cultural, no qual, ao pagar uma mensalidade de R$160/€31, como Netflix ou Spotify, você tem acesso a todo o cronograma de cursos do Espaço f/508 de Cultura.
Inscreva-se agora mesmo!

Conteúdo abordado

Parar o tempo. Guardar o passado num segundo, num espelho, num reflexo. E estamos todos precisando disso: reflexão.
Nesse curso, vamos discutir e analisar como a fotografia pode nos ajudar a ver o importante. Como a ausência de fluxo é capaz de fazer algo ainda mais poderoso do que mudar o mundo: transformar o nosso quintal.

Cronograma completo

Encontro 1 (convidado: Roland Barthes)
- A importância da fotografia como ferramenta de pensamento contemporâneo.
- Antifluxo, memória e luto.
- Análise de fotografias.
- Isto foi Roland Barthes. 
- Trabalho prático 1.

Encontro 2 (convidada: Susan Sontag)
- Comentários sobre os trabalhos dos participantes (prático 1).
- Estética x Anestesia
- Alteridade, interesse e empatia.
- Sobre Susan Sontag. 
- Trabalho prático 2.

Encontro 3 (convidado: John Berger)
- Comentários sobre os trabalhos dos participantes (prático 2).
- Fotografia: arte e comunicação.
- Fotógrafo narrador x fotógrafo ouvinte.
- Modos de ver John Berger. 
- Trabalho prático 3.

Encontro 4 (convidado: Belchior)
- Comentários sobre os trabalhos dos participantes (prático 3).
- A imagem, o delírio e a experiência com coisas reais.
- O passado interpretado como ferramenta de transformação
- A pressa de viver de Belchior. 
- Fotografia, vida ou coisa parecida

Casal de idosos com espírito jovem e feminino, c. 1920 (Coleção William Hope/National Media Museum)

Inclui certificado

Todas as formações do f/508 incluem certificação mediante participação nas aulas

Acesso às gravações

Todas as aulas online do f/508 são gravadas e fornecidas pelo período de 6 meses. 

Público alvo

Curiosos e interessados em artes visuais, fotografia e imagem

Pré-requisitos

Não é necessário nenhum conhecimento prévio para fazer parte deste grupo

Carlos Denisieski 

Fotógrafo, designer, pesquisador
Bio
Formado em Comunicação Social com pós-graduação em fotografia, Carlos Denisieski é fotógrafo, artista visual e professor. 
Nascido em 1972, na cidade do Rio de Janeiro, vive em São Paulo desde 2022. Seu trabalho tem como foco o estudo do comportamento contemporâneo, usando a fotografia como ferramenta de pesquisa e transformando esse aprendizado em palestras, aulas e cursos nas áreas de comunicação, antropologia visual, criatividade e storytelling. Ao longo de quase duas décadas em sala de aula, foi professor no Senai-Cetiq, Instituto Europeu de Design, Fundação Dom Cabral, ESPM e Perestroika; além de treinamentos e palestras para Nike, Boticário, Banco do Brasil, Bradesco, Tribunal de Contas da União, Globo, CNI, Bodytech, WeWork, Natura, Melissa, TikTok, Vale, Petrobras, TNC -The Nature Conservacy entre outras empresas e instituições.

Como fotógrafo, passou pelo fotojornalismo, moda e publicidade antes de se dedicar ao seu trabalho atual de documentarista. Como artista visual, trabalhou no principais escritórios de design do país, como Ana Couto, Tatil e Crama. No seu último trabalho, antes de abrir seu próprio estúdio, coordenou a comunicação visual da Reserva, marca carioca de moda masculina.

Em 2015, abriu a Macaco Ciano, um estúdio de comunicação que atuou em diversas áreas. Em 2023, a Macaco Ciano passa a se chamar Olharis, uma produtora que trabalha apenas com temas socioambientais, criando aulas, palestras, livros e filmes para esse mercado.
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